Dupla criadora do selo BR 135, Criolina lança videoclipe de “Dis-Ritmia”, parceria com Teo Ruiz e Estrela Leminski

“Representa muito o que é São Luís do Maranhão”, conta a dupla Criolina sobre a região da Liberdade, bairro localizado na capital do Maranhão que  ambienta o novo videoclipe do duo formado por Luciana Simões e Alê Muniz, “Dis-Ritmia” (assista aqui).

Guiado pela música feita em parceria com os paranaenses Teo Ruiz e Estrela Leminski, a produção dirigida por Thaís Lima ilustra a essência da cultura local e coloca em prática os objetivos do selo BR 135, novo capítulo da inventividade da dupla na missão de estreitar o elo entre a produção musical maranhense e de outras regiões do país. 

O descompasso do tempo e a percepção de que ele passa em ritmos diferentes em lugares e realidades variadas são as inspirações por trás da letra da canção. Mas, além do cenário, as cores vibrantes trazem a vivacidade dos movimentos artísticos maranhenses.

“Embora estejamos falando de coisas não tão festivas, a gente vive num lugar onde as cores gritam, um lugar solar”, destaca Alê sobre a influência da estética local no videoclipe. 

A representação do estado onde nasceu também é um dos focos da iniciativa com o selo, que proporciona gravação de singles, desenvolvimento de material fotográfico e registros audiovisuais.

A ação chega ao mundo com seis projetos selecionados. São eles: AFRÔS, Butantan, Gugs, Regiane Araújo, The Caldo de Cana e Pantera Black. Juntos, eles são apresentados pelo selo no EP Conecta Música.

“Estamos dando oportunidade a alguns artistas de gravarem pela primeira vez”, destaca Luciana, que além de idealizadora da ação é cantora e compositora.

Sob direção de Sunday James e Tássia Dur, o BR 135 levou a criatividade dos integrantes do EP para o Museu da Memória Audiovisual do Maranhão (MAVAM).

Espaço emblemático da cultura do estado, o local em que os registros audiovisuais foram feitos se tornou palco de toda a pluralidade sonora da iniciativa, que dá protagonismo às cenas do rap, MPB, LGBTQIA+ e à cultura afro diaspórica.

“O time de artistas que estamos apresentando aponta para essa fonte que o Maranhão tem e está sempre se renovando com a música da quebrada, das mulheres, dos manos, das minas, do hip hop, da cultura popular, do groove e do brega”, destaca Alê sobre as múltiplas linguagens impulsionadas pelo selo.

O projeto contou com direção fotográfica de Layla Razzo e com os estúdios Black Room e Base SLZ para eternizar os universos de cada artista. “E estes são apenas os primeiros passos. Temos muito mais para apresentar ao mundo e várias outras novas conexões para estabelecer”, conclui a dupla. 

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