A primeira estrofe de um dos maiores hinos do Brasil ecoou num misto de espanto e empolgação pelas arquibancadas da Neo Química Arena já mais perto do fim do jogo entre Philadelphia Eagles e Green Bay Packers.
Àquela altura, o torcedor brasileiro já tinha deixado seu cartão de visitas aos fãs da bola oval. Tudo havia começado no hino nacional, que foi cantado tão forte das arquibancadas em suas estrofes finais que abafou a bela performance de Luísa Sonza.
Na primeira troca de posse de bola do jogo, mais um toque brasileiro: a bateria da Gaviões da Fiel, organizada do Corinthians, passou a ser ouvida no estádio por alguns momentos em ritmo de samba.
Durante todo o jogo era fácil escutar conversas ao pé do ouvido explicando regras ou apenas informando o que havia acontecido naquela jogada. Os papos só eram parados por acontecimentos tipicamente brasileiros, como um grito “tomar no c*, Eagles” após uma jogada ruim ou erguer os braços para participar de uma ola que rondava o estádio.
As câmeras diversas distraíram o público com danças, câmera do beijo e até um pedido de casamento. Havia certa interação com as câmeras, e podia-se votar.
“E nessa loucura, de dizer que não te quero. Vou negando as aparências, disfarçando as evidências”
As palavras já tinha ganhado a boca dos presentes enquanto a partida se preparava para um kickoff de reinício após pontuação. Já posicionados em campo, os americanos não entenderam nada do que estava acontecendo.
Muitos americanos que estavam no campo sacaram seus celulares para filmar a apoteose vinda de cima; o mesmo acontecia com os brasileiros.
“Mas pra que viver mentindo, se eu não posso enganar meu coração. Eu sei que te amo.”
Nesta estrofe, a música parou no sistema de som para que a mágica acontecesse. O kickoff foi chutado, a bola não foi retornada e os times voltaram a fazer.
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Fonte: UOL